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Mirna Christina

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sexta-feira, 15 de junho de 2018

OCORRÊNCIA DE LESÕES


OCORRÊNCIA E CARACTERÍSTICAS DE LESÕES ENTRE PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO
O conhecimento da ocorrência de lesões musculoesqueléticas em atividades que se tornam cada dia mais populares, como a musculação, é de grande importância para que possíveis medidas preventivas sejam realizadas com maior efetividade.
Um estudo feito pela Universidade Federal de Maringá  analisou 45 indivíduos de 37 a 51 anos de idade de ambos os sexos. Foi observado que num período de 8 meses cerca de 44% dos praticantes haviam se lesionado.
Em estudo semelhante, Oliva et al. (1998) identificaram que 36% dos praticantes lesionados abandonaram  as atividades por vários meses. Dados semelhantes foram evidenciados em outros estudos em relação à elevada ocorrência de lesões com a prática de musculação ( ROMBALDIet al., 2014).
De acordo com Faigenbaum e Myer (2009), tal fato se explica pela realização incorreta de exercícios, progressão incorreta das cargas de treinamento e pela falta de acompanhamento de um profissional qualificado.
Na maior parte das vezes nós profissionais estamos atentos aos resultados dos exercícios que são prescritos, a forma correta de executar, e não  quanto as questões ligadas as articulações de quem pratica, passando quase que despercebido algum sinal de que algo possa estar errado, podendo causar alguma lesão.  Estudos apontam o joelho  e ombro com maior incidência de lesões, seguido de antebraço, cotovelo, tórax, região cervical, coxa anterior, braço e panturrilha.
A partir desses resultados , nota-se que a percepção de lesões osteomusculares por praticantes de atividade física não é raro de acontecer.
Não obstante a dimensão do problema, grande parte dos alunos, cerca de  48%, acreditam que tais lesões estão relacionadas aos exercícios realizados na academia.  Portanto cabe a nós profissionais da área alertar sobre a importância de se praticar atividade física com segurança a fim de alcançar um nível de treinamento satisfatório e com qualidade.

Pratique musculação como forma de prevenção e fortalecimento. Busque a saúde em 1º lugar e fique longe dessas pesquisas que evidenciam mais a performance e competição, DO QUE SUA SAÚDE!
Como você quer envelhecer?
Caminhando, realizando suas atividades do dia a dia, tais como, compras no mercado, subindo escadas, com suas habilidades motoras preservadas, e com capacidade de locomoção que promova a sua total liberdade física e mental.

Pratique saúde!!!


quarta-feira, 6 de junho de 2018

Joelho valgo x Joelho varo

O joelho é uma articulação extremamente complexa do ponto de vista biomecânico, que permite grande amplitude de movimento. Envolvendo a articulação do joelho existe uma cápsula fibrosa que é formada por três ossos: fêmur côndilos femorais, patela e tíbia. A movimentação entre as extremidades ósseas é facilitada pela existência dos meniscos e discos fibro-cartilaginosos. Existe uma assimetria entre as regiões lateral e medial e a face anterior da patela que acaba gerando rolamentos quando o indivíduo faz flexão e extensão do joelho.
Deformidades no joelho podem surgir a partir da ocorrência de desequilíbrios musculares de membros inferiores, acarretando problemas à articulação do joelho. As principais alterações são as que deixam as pernas em formato de X (joelho valgo) e arqueadas (joelho varo).
Na alteração que deixa as pernas em formato de “X”, os joelhos ficam mais próximos (forçados “para dentro”) e os pés afastados um do outro (posicionam-se “para fora”). O joelho valgo é duas vezes mais comum entre as mulheres, em virtude do quadril mais largo e da menor quantidade e qualidade de massa muscular. Pessoas do sexo feminino, normalmente, têm os músculos anteriores mais fracos e, por essa razão, acabam utilizando mais os interiores para compensar. Se esse uso for em excesso, ao longo do tempo, os joelhos acabam sendo forçados para dentro, o que vai acentuar o desvio em valgo.
O joelho varo é uma deformidade que deixa as pernas arqueadas e promove a projeção dos joelhos para fora da linha média do corpo. Normalmente, é uma condição mais rara que o joelho valgo.

Os riscos de alguns exercícios para o joelho valgo
Existem exercícios que acentuam a condição de joelho valgo, por isso devem ser evitados. É o caso do exercício de agachamento ou quaisquer exercícios para reforço dos músculos da coxa externa que podem oferecer muitos riscos ao paciente com joelho valgo. Bicicleta e natação são esportes permitidos, mas devem ser praticados com intensidade moderada. De igual modo, a corrida também pode ser realizada, mas se houver exageros no tempo e na intensidade, o desalinhamento do joelho pode piorar.
Obs: Se indicado, o agachamento deve ser realizado de forma individualizada, ou seja a prescrição deve ser individual para cada aluno. 

Exercícios corretivos para joelho valgo



 Alguns exercícios feitos em casa ou em alguma academia específica (mas sempre orientados por um profissional) podem colaborar na correção gradativa do joelho valgo.
Devem ser priorizados os exercícios para a musculatura dos glúteos médio e máximo e também do quadríceps. Atividades que estimulem o proprioceptivo, realizadas em bases instáveis. Um exercício de fundamental importância são os de abdução do quadril, pois fazem movimentos no sentido contrário do valgo. Vale ressaltar que a utilização de elásticos para aumentar a intensidade do esforço é bastante indicada. O fortalecimento da musculatura pode ser realizado ainda com pesos para permitir a melhor absorção do impacto de alguns esportes do próprio caminhar.

Uma dica para identificar o joelho valgo em casa


Diante de um espelho, você pode tentar encostar os joelhos e tornozelos. Se você conseguir encostar somente os joelhos e os tornozelos ficarem afastados, então seus joelhos são valgos. Com a mesma experiência, você também consegue perceber se seus joelhos são varos: nesse caso, somente os tornozelos se encostam, os joelhos ficam afastados.
O tratamento deve consistir, sobretudo, no trabalho de correção postural (realizado pela RPG) e no fortalecimento muscular das estruturas envolvidas. 


Fonte: InstitutoTrata Joelho e Quadril