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Mirna Christina

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domingo, 31 de março de 2013

Ginástica artística une beleza e saúde


Ginástica artística une beleza e saúde
Trave de equilíbrio, paralelas assimétricas, argolas, saltos-mortais, piruetas e duplo carpado. Esses são alguns dos exercícios que compõem o cenário de um espetáculo de ginástica artística.





Presente desde a primeira edição das Olimpíadas da era moderna, realizada em Atenas (Grécia) em 1896, essa modalidade de ginástica era praticada apenas pelos homens. Foi em 1928, nos Jogos em Amsterdã (Holanda), que a ginástica artística passou a contar com a participação feminina.
Como toda atividade física, a ginástica artística, conhecida também como olímpica, faz bem para a saúde. Essa prática, quando orientada por profissionais especializados, pode vir a ser um estímulo importante para o desenvolvimento do condicionamento físico. “Engloba principalmente força, agilidade, equilíbrio, flexibilidade, coordenação e habilidade corporal do atleta”, diz o dr. Mário Sérgio Rossi Vieira, fisiatra e médico do esporte do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).
Na maioria das vezes, são crianças e adolescentes que praticam ginástica artística, pois é uma atividade física que desenvolve o corpo e necessita de estatura pequena. Mas isso não é regra. Essa atividade pode ser praticada em qualquer idade, inclusive por adultos. Hoje em dia, existem diversas academias que oferecem aulas para adultos, com foco no condicionamento físico e na musculação.

No limite

Nas extremidades dos ossos existem placas de cartilagem, conhecidas também como placas de crescimento. Se essas estruturas sofrem impactos decorrentes de exercícios exagerados, repetitivos ou com sobrecarga, pode ocorrer a desaceleração do crescimento ósseo”
Toda atividade física, porém, requer limites e com a ginástica artística não é diferente. Por ser uma atividade que causa impacto nas estruturas do aparelho locomotor, principalmente quando se praticam treinos em excesso, com objetivo de competir, a atividade pode prejudicar o crescimento, no caso de crianças. “Nas extremidades dos ossos existem placas de cartilagem, conhecidas também como placas de crescimento. Se essas estruturas sofrem impactos decorrentes de exercícios exagerados, repetitivos ou com sobrecarga, pode ocorrer a desaceleração do crescimento ósseo”, explica o dr. Rossi.
Outro fator da alta incidência de lesões traumáticas ocorre devido aos movimentos complexos realizados nos diversos aparelhos. O importante é ter orientação de profissionais e cuidados especiais com crianças e adolescentes, pois até que o corpo complete todo o processo de maturação biológica (entre 12 e 16 anos), existe o perigo de alterar o crescimento fisiológico. Atletas acima de 16 anos que praticam treinamentos intensivos devem realizar um treino específico para aumentar a força muscular e, assim, proteger as articulações, que são submetidas a uma grande carga. A moderação serve também para os adultos.
Para prevenir as lesões vale, antes de aderir a essa modalidade olímpica, procurar a orientação de um médico e passar por uma avaliação física. É importante também contar com a orientação de um fisioterapeuta ou professor de educação física para combinar a ginástica artística à prática de alongamento, especialmente nas pernas, ombros, quadris, pescoço, costas e abdome. Antes do exercício, o alongamento deve ser feito para preparar a musculatura para os estímulos e depois para diminuir a rigidez e a tensão dos músculos trabalhados. 
FONTE: Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein

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