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Mirna Christina

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domingo, 24 de agosto de 2014

CORRIDA “o antídoto para a depressão”.



A depressão ou transtorno depressivo, é caracterizado como um tipo de transtorno do humor e como o próprio nome sugere, afeta o humor. Faz com que a pessoa fique apática, sem energia e motivação para realizar atividades do seu dia-a-dia.


Entendendo o  processo fisiológico -

O corpo em movimento fica em estado de excitação
O metabolismo cardiovascular é ativado
Alterações endócrinas no cérebro, alterações hormonais e mudanças fisiológicas

Todas essas mudanças favorecem alterações positivas no nosso humor, e nesse processo liberamos endorfina. Quando estamos praticando um exercício físico, no caso a CORRIDA, nosso corpo libera uma quantidade maior de endorfina, hormônio produzido pela hipófise, responsável pela sensação de alegria e relaxamento. Toda e qualquer atividade física provoca a liberação de endorfina, entretanto, a corrida, um exercício aeróbico, promove a sensação de bem estar com mais intensidade, trazendo energia e mais disposição a quem pratica.

Pode parecer controverso dizer que a corrida, algo que sabemos que vai demandar um desgaste calórico e consequentemente de energia, vai nos proporcionar exatamente, mais energia e ânimo. Quando realizamos uma hora de corrida ou de outro tipo de exercício aeróbico, ocorrerá mesmo uma redução temporária da energia, bem como, uma redução da tensão. Mas, após a recuperação do treino, ocorrerá um ressurgimento da energia. Depois da atividade, é comum que a pessoa sinta-se cansada, com menos energia, mas por um efeito de adaptação do seu próprio organismo. Mas após um tempo de recuperação, a pessoa sente-se com mais energia e mais resistente, sendo fortemente impulsionada para a ação.

Dessa forma, a endorfina fará com que a pessoa, após o exercício, fique mais relaxada e tranquila, deixando o humor cada vez mais estável para aquelas pessoas que praticam atividade física de forma regular. O mais importante, afasta do praticante o desânimo e a apatia, característicos da depressão.

Porém, deve-se ressaltar que não é conveniente que a pessoa diagnosticada com depressão abandone o tratamento (seja psicoterapia, com psiquiatra ou ambos) limitando-se apenas à prática da corrida. O mais adequado é que ela utilize a corrida e todo seu beneficio, para potencializar os resultados obtidos com os tratamentos convencionais.


Raísa é Psicóloga do Esporte portadora do CRP 06/109459 - com adaptações -